sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

i do

a primeira noite no quarto novo foi de não caber em sim. de novo, a atmosfera mudou, o ar que nos envolvia ganhou novas propriedades: um novo cheiro, com outra temperatura, alguma densidade entre o leve inexistente e o seguro palpável. e, principalmente, uma invisível promessa.

meu objetivo era que tudo ganhasse ares de lar antes que as palavras precisassem ser ditas. achei que demoraria meses. mas bastou o sofá se encontrar com a parede, com a cômoda, com a estante e os livros, a mesa e a cadeira. o lar estava lá, envolta das caixas e sacolas. tão perfeito e espontâneo quanto todo o resto.

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