domingo, 5 de outubro de 2008

vazio idílico

Oi, Serena, aqui é a Carmelita da Beth, lembra? Eu não estou ligando pra falar da Beth não, está tudo bem com ela. É o seguinte: você sabe que a sua mãe está morando comigo, né? Você sabe que ela e o seu pai se separaram, né?
...

sábado, 4 de outubro de 2008

mais uma lição de terapia

aquilo que não é dito
vira maldito

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Conversa com o ginecologista

- Oi Dr Nilson, eu liguei pra saber como foi o meu exame?
- Ah Serena, foi um pouco menos do que a gente esperava. 7 semanas de gestação era o que a gente tinha imaginado, né? Mas são três semanas só.
- ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
- Não era isso?
- Não, sem gestação.
- Ah, então tá bom, confundi os exames.
 
Que imprudente, tsc, tsc, tsc.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

alô, polícia do karma!

Eu sempre achei que recusar um emprego era pedir pra ter karma ruim. Um dia isso ia se voltar contra mim, eu ficaria desempregada, à margem da sociedade, e minha consciência se voltaria contra mim: "Está vendo! Se você não tivesse recusado aquele emprego que te ofereceram, nada disso teria acontecido".

E, dirigida por essa nada confortável impressão, assim eu fui tomando as decisões na minha vida, pulando de um emprego para o outro, conforme surgiam as propostas e eu as aceitava pra não acordar o karma ruim. Até hoje.

Hoje pela primeira vez eu tive clareza para dizer não. Não era o que eu queria: um trabalho formal. Eu quero vários trabalhos menores. Quero ser minha própria chefe. Quero sair a hora que eu determinar para ir correr (na chuva, atualmente) na USP. Quero me especializar em um assunto. Quero prestar vestibular e ser estudante universitária de novo. Quero ir para a Amazônia em setembro, para NY em outubro e para a Austrália no ano que vem.

E enquanto eu tentava explicar isso para minha ex-futura chefe (não consegui dizer um terço, obviamente), eu queria dizer: "Não é pessoal". Mas sabe o que? É pessoal sim. É meu. São meus planos pessoais, e se eu não cuidar deles ninguém mais vai.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

use protetor solar

Wear Sunscreen é provavelmente o maior clichê da década de 90 (e adjascências). Mas ontem, tocou (? também não entendi) na rádio Mitsubishi o áudio desse famigerado vídeo. E eu parei pra ouvir.

A mensagem do texto me fez lembrar por que eu adoro clichês. Nada se torna um clichê sem alguma razão. O clichê pode ser a comprovação da estupidez popular ou da genialidade singular. Nesse caso, creio eu, foi a genialidade (menos para o Pedro Bial).

Ontem eu percebi que pelo menos duas coisas eu tomei pra mim depois que vi o video pela primeira vez (ou segunda, terceira, quarta... que diferença?):

Don't feel guilty if you don't know what you want to do with your life. The most interesting people I know didn't know at 22 what they wanted to do with their lives. Some of the most interesting 40 year olds I know still don't know.

(Esse conselho me ajudou até semana passada quando eu pedi demissão. Talvez agora eu não precise mais dele)

Do not read beauty magazines. They will only make you feel ugly.

(Esse conselho eu não sigo ao pé da letra. Sempre compro as revistas. E sempre pisco os olhos e me lembro dessa sugestão antes que eu me sinta gorda ou cabelo-ruim)

Talvez esteja na hora de encontrar conselhos novos ali.
:)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Gala's Guide To NYC Version 1.0 - iCiNG - galadarling.com

Gala's Guide To NYC Version 1.0 - iCiNG - galadarling.com: "do you remember the episode of Gossip Girl where Blair strips on the stage of a burlesque club, to be later ravaged by Chuck in his limousine? That was shot at The Box."

quarta-feira, 23 de julho de 2008

morning mantra

eu dormi bem
eu estou acordada e disposta
e vai ser fácil

segunda-feira, 21 de julho de 2008

cafeína

Eu invejo muito as pessoas que sofrem os efeitos de um cafezinho.

Ou o meu poder de sentir sono é muito grande, ou a cafeína nem me arranha.

Mas eu adoro café mesmo assim. Sem açúcar, que foi o meu primeiro grau de evolução. HIH.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

meu mapa de viagens

via facebook
:)


das boas respostas

Jay-z está longe de ser meu artista preferido. Eu por muito tempo nem me dignei a tentar ouvir o cara, ciente de que todo o conceito rap / hip hop não me dizia respeito.

Isso até eu ouvir essa história. Jay-z se apresentou nesse último final de semana no festival de Glastonbury, no Reino Unido. Antes da apresentação, a própria escolha do rapper americano para fehcar umas das noites do festival foi questionada pelo quase nada polêmico Noel Gallagher, que argumentou que o festival estava mais pra bandas de guitarra que pra rappers.

E Jay-z respondeu começando o show assim:



E hoje, quando as pessoas forem grosseiras comigo, quando os motoboys quebrarem meu retrovisor, eu vou me lembrar de como o bom humor e a irreverência são maiores. E melhores.

Jay-z? Valorizo.

Em tempo: comparecer a alguma edição do festival se tornou um dos meus mais novos objetivos de vida.
:)

Update: enquanto comparecer a algum Glastonbury continua sendo um sonho longínquo, esse festival aqui acabou de se tornar uma possibilidade BEM real. O lineup também é imenso (eu só ouvi falar de no máximo 10% das atrações), mas tem até o Beck, autor da canção cujo verso dá o nome a este humilde blog.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

nota para o futuro

na minha próxima encarnação eu quero nascer... na França! eita gente bonita.

revolução 2.0

Chegou um cara e escreveu um livro contando sobre como as coisas acontecem. Não as coisas naturais, como o outono virar inverno, mas as tendências, os movimentos que as pessoas voluntariamente adotam. Coisas aparentemente inexplicáveis, como toda uma geração passar a usar as indefensáveis botinhas Hush Puppies.

Aí chegou um outro cara e fez um site, desviando a teoria das tendências para a realidade dos movimentos sociais (ou a falta deles). The Point faz uma requisição, uma promessa, e põe um quórum para fazer o tal movimento acontecer. Por exemplo: se a Coca-Cola não se responsabilizar por todos os seus crimes (requisição), nós vamos boicotar todos os seus produtos (promesssa), se 1.000.000 de pessoas concordarem (quórum). 97 membros já assinaram a campanha da Coca-Cola -- uhu.

Apesar de ser pequeno, focado nos EUA (alô, mundo globalizado!) e cheio de requisições inúteis ("voltem o preço do café para 57 centavos!") , é assim que eu vejo as coisas acontecendo no futuro...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

350 partes por milhão

do mesmo estúdio que produziu The Story of Stuff:


Big Apple Hostel

Big Apple Hostel: "We are within walking distance to Central Park"

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Colonial House Inn

Colonial House Inn: "For eight years running, the Inn has been the recipient of the Out and About Editor's Choice Award for gay specific accommodations setting new standards for quality, amenities, and service"

já que agora teremos que ficar em Manhattan mesmo...
:)

terça-feira, 24 de junho de 2008

adivinhe o que é.

Lucia e Carlos iam se casar. O casamento perfeito, ela achava. Eles eram os primeiros namorados e estavam apaixonados desde o primeiro dia, há sete anos. Eles iam se casar e era, perfeito, a não ser pelo fato de que o namoro terminou. Ele aceitou voltar, mas só no casamento. Eles planejaram juntos, como amigos, o casamento próximo.

Todos os meus amigos foram convidados para o casamento. Menos eu. Eu não tinha um namorado pra me acompanhar, ficaria inadequadamente perdida nas conversas perfeitas dos outros casais perfeitos.

Depois chegou a vez de arrumar o armário de casa. Lucia e Carlos participaram da arrumação, a princípio, mas como os trabalhos durariam uma manhã inteira de tempo-sonho (o que pode chegar facilmente a meses nesse caso), foram logo substituídos por um outro casal mais próximo. Caixas e cabides e roupas sem fim.

Antes disso, uma ou duas noites antes, estávamos no mar. Um mar de areias brancas, águas verdeazuis, morno e raso, mas muito movimentado. Ipods caíam da superfície em profusão. Eu achei ótimo que o meu próprio aparelho não estava envolvido nesse movimento descendente-coletivo, mas considerei que poderia ser bom resgatar alguns. Eles certamente não quebrariam depois de tão pouco tempo dentro da água (que além de tudo era muito clara e límpida, não deveria ter a capacidade de estragar nada mesmo). E se eu não encontrasse os donos de tais ipods-náufragos, poderia bem vendê-los. Fazer algum dinheiro com isso.

E depois de tudo, de manhã, dias depois. O papagaio que não cantava durante a semana acordou sonhando que era um despertador.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

today's lesson

you're only stuck with what you want

epifania

eu adoro ser bem atendida. em qualquer lugar, na feira, no restaurante, no laboratório fotográfico ou na loja mais cara do recém-inaugurado shopping mais metido a besta da cidade.

às vezes um bom atendimento depende de uma estrutura maior, de sistemas e padronização de operações. de profissionalismo. mas muitas vezes um belo sorriso (ou uma boa piada) e um pouco de boa vontade já são suficientes para desarmar o mal-humor e fazer a roda girar.

não importa o quão ruim um serviço possa ser. nada, nada, nada-nada no mundo justifica a grosseria. nada. mais do que odiar um serviço ruim, eu odeio um cliente mal educado (e que dá escândalo então, nem se fale). quem quer que seja.

***

agora, horas depois do ocorrido e do post publicado, eu entendi o que me chateou tanto. antes eu suspeitava que era uma espécie de "parabéns, você fez a escolha certa em pedir demissão. viu como ela é má?". mas o sentimento não era tanto de glória disfarçada quanto de tristeza.

eu fui contra mim. estava claro como cristal durante o tempo todo que a cliente estava errada. se exaltou, gritou, estava errada. a dona, delicada, senhorinha, sempre fina, estava certa. e eu não tive a presença de espírito de me manifestar. "escândalo, muita gente olhando, melhor não aumentar o estrago". não. se eu estou no meio disso, preciso me posicionar. mesmo que seja em público, mesmo quando envolva gritaria.

meus olhos estarão abertos, e isso não vai acontecer de novo.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

quote of the day

"Climate change will have the biggest effect on people who have done the least to cause it."

Bill Gates, acredite ou não.
(Bill Gates - Bill & Melinda Gates Foundation)
(via Freakonomics blog)

terça-feira, 17 de junho de 2008

uma coisa que eu não quero esquecer

é o que Bill Gates chama de Capitalismo Criativo.

palavra do dia: engajar

diga a verdade. você sempre achou que engajado era sinônimo de chato. ou daqueles substantivos compostos igualmente enfadonhos: bicho grilo, maluco beleza, pé sujo, papo chato. pois é, eu também sempre achei.

mas comecei a pesar, ouvindo as colunas da Rosely Sayão sobre educação, estudando sobre cidadania, lendo Dimenstein, que muitas das soluções em que eu acredito estão atrás dessa palavrinha: engajamento. ou envolvimento se você assim preferir. ou dedicação, participação ativa e consciente. ou, sei lá, abre um comentário aí e me diz outros sinônimos.

eu estou convencida: ser uma boa mãe e um pai é indissociável de participar ativamente na vida das crianças. isso não significa perguntar como foi o dia na escola ou dividir tarefas domésticas. significa ler os livros, conhecer os amigos, ouvir as músicas; estar a par de todo o repertório daquela pequena vida para poder comentar junto, propor reflexõs, dialogar com propriedade. sem cagar nada, muito menos regra.

para a política vale o mesmo. se você vai até a urna no dia da eleição, vota, confirma e dá a missão por encerrada, você é menos que meio cidadão, porque essa é menos da metade do seu papel. acompanhar ativamente a atuação dos seus representantes, cobrar posturas e ações coerentes é a outra parte. não que eu algum dia tenha feito isso. começo em 2009, me aguardem.

e última das constatações que chegou para formular este pensamento foi em relação à escola. Dimenstein acredita que o envolvimento da comunidade na escola pode fazer toda a diferença nos rumos da educação. envolver-se, aqui, não é constatar as faltas e lamentar. é comparecer, questionar, propor no âmbito da escola. e em casa é valorizar a importância da educação, orientar os filhos ao estudo e cobrar, sim, bons resultados.

a questão é que a gente não considera que isso seja o mínimo. a gente acha que isso é chato. participar significa sair da sua pequena bolha, onde só você tem razão, onde só você dita a pauta, onde você só balança a cabeça frente o sucateamento do ensino público e a corrupção dos políticos. afinal isso não tem nada a ver com você.

não tem?


engajar
Datação
1844 cf. MS5

Acepções
pronominal
5 Derivação: sentido figurado.
dedicar-se com afinco a (alguma tarefa, atividade etc.)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

meu pai disse que eu nunca falho

é verdade, ele disse mesmo. e eu morri de vergonha. na verdade meu pai disse isso para ele mesmo, e depois de dizer isso ele começou a cumprir com a parte dele do nosso combinado. uma semana depois ele veio me contar que (por minha causa) ele estava cumprindo com o plano direitinho.

eu morri de vergonha não só porque ele me teve em tão alta conta, mas principalmente porque euzinha da silva tinha simplesmente me esquecido da minha parte, que era simples como caminhar na esteira todos os dias.

depois que passou a vergonha eu achei o episódio todo sensacional. pessoas vivem vidas inteiras em busca da admiração e do respeito de seus progenitores. eu conquistei não só isso como também (e tão importante quanto) a verbalização disso. ao mesmo tempo, eu dei ao meu pai uma decepção muito justa: tirei dele a idéia de que eu sou infalivel. tem liberdade maior que essa?

mais depois ainda, fiquei pensando que talvez eu nunca falhe mesmo. entre eu e meu pai eu fui a única que conseguiu dar conta da sua parte do trato e há dois meses estou correndo no parque. esse era o acordo, a gente ia começar a correr. para mim foi importante ter perdido o primeiro prazo, porque... bem, porque eu não estava pronta. e sinceramente, acho que isso faz toda a diferença, pelo menos na minha vida. só depois que eu fui capaz de me imaginar saindo da empresa no horário, me trocando dentro do carro, trotando passo a passo no asfalto do ibirapuera, chegando no trabalho cedo pra sair na hora, só depois de visualizar espontaneamente tudo isso é que eu me considerei pronta. e, de fato, só depois disso é que o resto aconteceu.

e dois meses depois, quando eu vi que a minha engrenagem estava funcionando direitinho, tentei incentivar de novo o pai. não deu certo, por enquanto. mas, quem sabe pra ele falte não só o tempo de estar pronto como o incentivo pra perceber isso. bora correr, paiê!!

horóscopo do dia

manhã fria.
carro quebra.
pego táxi.
leio o horóscopo:

"algumas coisas te aborrecem ou chateiam"

no shit.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

NY: a arte de escrever um diário de viagem

Foi o Tchulipe que, sem dizer nada, me convenceu de que era uma ótima idéia escrever um diário de viagem. Buenos Aires, Cuba e México tiveram suas impressões escritas em pequenos caderninhos tipo brochura e capa dura. Um verde escuro, um vermelho, e um com uma estampa feia que eu jurei que iria encapar com algum lindo papelzinho mexicano.

Pois para NY eu já estou convencida de que vou escrever num Moleskine. Não podia ser menos, certo? O plano é sair do avião e já aterrisar numa Barnes & Noble pra comprar um Moleskine City Guide, que já vem com informações utilíssimas sobre a cidade.

Agora, sei lá porque cargas dágua, 90% das coisas que chegam no meu reader têm alguma informação útil ou inspiradora para essa viagem (ou qualquer outra, verdade seja dita): dicas sobre a arte de escrever um diário de viagem e onde encontrar photobooths.

update: o moleskine-blog sobre NY. yay!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Diários do desemprego: negócio fechado!

A verdade é que não é fácil ficar desempregado. Ou, pelo menos para mim este processo não está sendo muito natural.

Primeiro eu tive que tomar essa decisão. E essa, quando aconteceu, provavelmente foi a parte mais fácil. Foi uma escolha simples quando a situação se apresentou. Mas todo o processo que levou até isso foi bastante longo e difícil. E qualquer outro dia eu conto sobre isso.

Depois eu tive que concencer meus pais. Não sei por que, aos 25 anos de idade, eu achei que meus pais deveriam participar dessa decisão. Talvez porque eu tivesse medo de a empreitada não dar certo e precisar de ajuda financeira deles depois de alguns anos felizes de independência. Talvez por um senso de fidelidade, pra não ouvir depois aquela frase típica dos que se sentem traídos...: "Tá vendo?!". Talvez pra ouvir o que eles tivessem a dizer e terminar de montar as pecinhas na minha cabeça, apesar de quê, eu já considerava o quebra-cabeça todo bem cimentado na caixola.

Por fim, eu tive que convencer minha chefe. E aí foi a parte difícil. Eu e minha equipe inerna já sabíamos que não seria uma conversa fácil. Mas por um "você não está sendo profissional" nós não esperávamos. Bem que alguém tinha me dito que ela sabia de longe o ponto fraco das pessoas. Nem eu sabia que o profissionalismo era tão importante pra mim. Fiquei realmente ofendida. Mas como sou boa moça e bem criada, ofereci um meio termo e chegamos a um acordo.

A negociação foi finalizada ontem. Dia 31 de julho será meu último dia antes do desemprego.

Off we go!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

NY: comida ecológica

Cafe Habana e Habana Outpost (no Brooklin)
http://www.ecoeatery.com/

esse negócio de planejar a viagem antes é TÃO legal. e, claro, eu amo o google!

NY: compras!

Edith Machinist para artigos vintage.

Lomographic Society USA para câmeras!! (acho que vou aceitar encomendas)
20 JAY STREET, # 314
Brooklyn, NY 11201

Berdgdorf Goodman para se tiver alguma promoção, hahaha.

E ainda bem que temos até outubro pra organizar esse roteiro de viagem...

NY: música ao vivo

Mercury Lounge
http://www.mercuryloungenyc.com

Music Hall of Williamsburg
http://www.musichallofwilliamsburg.com

update:
Terminal 5
http://www.terminal5nyc.com,
que é do mesmo grupo dos anteriores (não a toa todos os sites são iguais), tem show do Hot Ship dia 4 de outubro, enquanto o Music Hall of Williamsburg tem The Kills no dia 3.

eu quero!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

retratos

da série "pre ver depois e com calma"

wolfgang tillmans

quarta-feira, 4 de junho de 2008

How to Pack Everything You Own in One Bag : NPR

e lá vai mais uma! hahaha.
acho que estou mesmo precisando de férias

How to Pack Everything You Own in One Bag : NPR: "How to Pack Everything You Own in One Bag"

The Big Picture | The NonGuidebook Version of What to Do (and Not Do) in NYC

Mais dicas de viagem!!
:)

The Big Picture | The NonGuidebook Version of What to Do (and Not Do) in NYC: "5. Do a bunch of local New York things: Hang out in Central Park, Explore Brooklyn, wear black, enjoy the free WiFi in Bryant Park (use the bathroom there -- nice). Attend a lecture at the 92nd ST Y, go to Chinatown in Queens. Buy junk at a street fair, and eat street meat (don't ask). Have a cigar at the Grand Havana Room (members only). Catch an author speak at a Barnes & Noble (use the bathroom while you are there).

Spend a weekend at Fire Island or the Hamptons (make arrangements first)."

mais planos de viagem

ou melhor, estudos de viagem.

The cost of smoking (kottke.org): "Some other NYC diversions, priced roughly by the hour:

Ice skating in Central Park: $4.25/hr
Yankees game (cheap seats): $5/hr
Smoking: $6/hr
Visit to MoMA: $8/hr
After-work drinks: $10/hr
Movie w/popcorn & soda: $11/hr
Dinner @ McDonald's: $11/hr
Dinner @ Daniel: $85/hr
Helicopter tour of NYC: $600/hr
Spitzer-grade call girl: $1000+/hr

For reference, NY State minimum wage is $7.15/hr."

segunda-feira, 2 de junho de 2008

planos de viagem

se NY der certo, eu pretendo passear por aqui:

https://www.mxyplyzyk.com/v03/index.htm


:)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

diário do desemprego:

números e uma semi-lista

1) faltam 5 dias. mais ou menos. depende do peso dos corpos que se foram no corpus cristi.

2) falta uma cama de solteiro e uma mesa de computador. o resto todo pode vir depois.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

fúria

Quase morreu na semana anterior. Depois achou que estava perdendo a razão, que aquela raiz lógica ora tão frondosa que a ligava à Terra virava agora quase um fluido, que se esticava e afinava constantemente. Foi pro hospital já sabendo que não encontraria uma resposta. O que ouviu foi uma pronunciação seca e desinteressada. "Não se pode ter dor de cabeça todos os dias, menina".

Depois veio a calmaria. Três dias de tranqüilidade foram o suficiente para que pudesse ver o sol brilhando de novo.

Até que não mais. Era verdade, estava vivendo em bases semanais. A cada 7 dias a roleta girava e ela amava, odiava ou temia o mundo de um jeito diferente. Era uma planta grande num vaso pequeno? Não exatamente.

Mas era diametralmente fora de lugar.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Eu continuo odiando empresas, apesar de continuar dependendo delas.

Meu mais recente embate está sendo com a Eletropaulo. Mas não que eles saibam disso, porque obviamente eu não consegui falar com ninguém de lá.

Eu tenho contas em aberto com a Eletropaulo. E, juro, estou morrendo de vontade de pagá-las, até porque, apesar de as lâmpadas da cozinha estarem queimadas, eu gosto de ter luz na minha casa (nos outros cômodos, pelo menos). Eu gosto de ver tv, de usar meu computador e de ler algum livro sem precisar de uma lanterna a pilhas. Eu quero pagar minhas contas e continuar tendo energia elétrica em casa.

E seria fácil resolver isso. Bastava pegar as contas e levar no banco, ou acessar o website do meu banco, código de barras, senha do cartão e voilá! Seria fácil se a Eletropaulo não estivesse enviando a fatura para outro endereço. Um apartamento onde eu morei anos atrás agora está recepcionando minhas faturas elétricas. E o novo morador do antigo apartamento obviamente não vai fazer o favor de pagar as contas por mim. Eu também não faria, no lugar dele.

Então, você pensa, "preciso resolver isso". Deve ser fácil. Seria, se o site da Eletropaulo não me requisitasse um dado precioso para fazer o log in e resolver a situação online. Número de instalação. Simples, e tenho certeza de que deve ser uma informação bem vísivel na fatura, que é o único lugar onde se pode encontrar essa informação. Très bien, seria fácil de resolver se algum dia na minha vida eu tivesse recebido a desgraçada da fatura em minhas mãos!

Hmm, então vamos tentar outra opção. "Mudar o endereço de entrega da fatura". Sensacional. Assim, logo que eu receber a primeira, já pago imediatamente e solicito a re-emissão das faturas anteriores. Béee. Pra fazer isso também preciso do número de instalação.

Ok, atendimento virtual. Talvez eles possam me ajudar. Hmmm, "Serviço temporariamente indisponível". Vocês, são sádicos, meus amigos da Eletropaulo.

Mas, pensando bem, é mesmo prudente que o cara não consiga fazer qualquer alteração com um mínimo de dados (se bem que duvido que qualquer ser mal-intencionado teria o número do CPF para fazer uma alteração-trote). Pois bem, é um exagero, mas é compreensível. Então nos resta o contato telefônico. Daí eles podem confirmar meu endereço (o atual e o de entrega da fatura), minha data de nascimento, o nome dos meus pais, meu tipo sangüíneo e os tipos de alergia que eu tenho. Além disso eles vão gravar a conversa para minha própria segurança e todos serão felizes para sempre.

Mais uma vez seria fácil. Muito fácil. Isso se o número não estivesse ocupado há 3 horas.

Vontade de dar uma de Pedro Ivo Souza e assassinar esses seqüestradores do nosso bom-humor.

a maior perdedora

Ontem eu perdi feio.

Durante aproximadamente 35 minutos, eu perdi para senhoras, senhores, esportistas e transeuntes, vovós caminhando e mamães passeando e crianças brincando. Todas essas figuras se mexiam mais rápido do que eu enquanto eu, pasmem, corria.

Tá bom, não era corrida. Era um trote desses bem pé-ante-pé. Ficou claro que não era rápido, mas por favor entendam quando eu digo que cansava! Cansava tanto que na semana anterior eu espremia os olhos e jogava o corpo pra frente pra ver se corria três dois minutos dessa corrida. E depois caminhava bastante pra ver se conseguia respirar de novo. Tipo, querendo morrer.

Mas dessa vez não. Fui bem devagarinho pra não gastar muito. Bem devagarinho pra chegar até o fim. Bem devagarinho pra ser ultrapassada por senhores de bengala.

Aí eu me concentrava na música pra esquecer a vergonha, depois sorria e lembrava que eu estava ganhando de uma única -- e a mais importante, nesse caso -- pessoa: eu mesma. Ou a minha versão na semana anterior, que não conseguia manter o ritmo por 5 minutos constantes. Ou a minha versão ano passado, sedentária e fumante. Ou a minha versão 10 anos atrás, "não vou fazer natação porque eu não tenho fôlego e não quero parar de fumar".

Aí no final eu soltei o pé, ultrapassei uns 5 ou 6 caminhantes (uhu!) e achei que podia correr mais umas cinco voltas daquela, mas rápido e mais invencível.

Mas não, claro que não. Ainda não.

Semana que vem a gente ganha mais um pouquinho.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

mudar o mundo?

http://www.storyofstuff.com

faz um tempo que eu tenho que pensar em alguma coisa. o que é, eu não sei, ou não sabia. e talvez até continue sem saber e vá andando assim como quem está indo para algum lugar.

eu tentei várias coisas para descobrir o que é isso que eu não sei o que é. terapia, conversas, entrevistas de emprego, pesquisas na internet, mapa astral, cerveja, exercício físico. alguns, obviamente, funcionaram melhor do que outros, mas nenhuma dessas coisas conseguiu me trazer realmente uma resposta.

mas esse pequeno vídeo trouxe, pelo menos, um bom coomeço. ele chegou ontem, mas eu só li hoje. e sabe aquela história da caixinha? aquela em que eu guardo as coisas que realmente fazem sentido para mim, as coisas que me explicam, as coisas que me fazem ser que eu sou e quem eu quero ser? então, esse vídeo vai para a caixinha com louvor. e espero que em breve ele saia da caixinha e se torne mais do que uma recordação, um recorte de papel, um link no blog.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

lembrança de nosso senhor do bonfim

"sabe, sê, é que aqui na Bahia a gente leva a alegria muito a sério"
L.B.

essa é digna da caixinha de lembranças. e vai com a seguinte nota: sorrir como na Bahia.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

nota mental

os lugares fechados no Rio de Janeiro têm cheiro de filtro sujo de ar condicionado. aposto que ninguém nunca faz revisão nesses negócios. e aposto que as minhas alergias vão ficar muito contentes com essa temporada;
 
o taxista também não gosta de trabalhar de sábado. nem gosta do vizinho doente, nem dos vizinhos que só se lembram dele quando o bicho pega e o vovô tem que ser levado pro hospital -- no táxi do colega. acho que ele também não gosta de mocinhas que fazem corridas de 15 reais, mas parece que ele teve a fineza de disfarçar...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

top X -- coisas que eu quero fazer no feriado

(não exatamente em ordem de importância)

editar fotos e mandar imprimir
desempacotar os últimos livros
levar foto para fazer moldura
organizar as revistas e, consecutivamente, o portfolio
comprar duas cadeiras de madeira para a varanda
comprar um baleiro gigante para guardar os bonequinhos do armando
lavar os bonequinhos do armando
arrumar o guarda roupa (e a cama, que virou extensão do mesmo)

e
correr na praia. o que inviabiliza todas as anteriores, hah.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

presente matutino

(que acabou de chegar)

PASSAGEM DAS HORAS

 

Trago dentro do meu coração,

Como num cofre que se não pode fechar de cheio,

Todos os lugares onde estive,

Todos os portos a que cheguei,

Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,

Ou de tombadilhos, sonhando,

E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.

 

(...)

 

Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa.


quarta-feira, 23 de abril de 2008

sweet dreams are made of this

"No próximo sonho o seu filho vai nascer", ela disse. Confesso que na hora não me pareceu tanto uma profecia quanto no momento em que eu acordei, ainda lutando pra não me esquecer das últimas cenas, e me lembrei de ter ouvido essa frase dias antes.

Era um bebê perfeito. Menino, branquinho, com cabelo bem preto e olhos bem azuis. Todo reluzente.

Pra ela, a gravidez era um projeto do inconsciente. E o parto, portanto, era o nascimento do projeto. Assim, o sonho pareceu uma ironia descabida. Como é que tanta satisfação, tanta coerência, tanto complemento, tanto afeto, podiam ser, nessa hora, justamente o que estava vazio, perdido, descabido e desesperançado.

"Este sonho foi um presente", ela disse. Bonito assim, devia ser presente mesmo. Mas... acho que ainda não.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

plano de aposentadoria

(ou top faive livros que eu só vou ler daqui a 4 décadas)

1) ulisses, james joyce
2) em busca do tempo perdido, marcel proust
3) dom quixote, miguel de cervantes
4) grande sertão: veredas, guimarães rosa
5) finnegans wake, james joyce

quarta-feira, 16 de abril de 2008

housework

Eu absolutmente odeio formigas. Odeio com todas as minhas forças e me sinto uma piada do universo quando alguma, ou muitas porque elas nunca estão sozinhas, cruza o meu caminho. Isso é, na minha casa. Porque se for em algum outro lugar o problema não é meu, rá.

E a minha casa, é claro, tem formigas. De maneira que uma das minhas maiores satisfações atuais é matar formigas. Exterminá-las. Seja uma a uma ou em massa. Nas primeiras semanas a tática era gastar um tubo de inseticida por semana (literalmente). Pra dar certo com as formigas, que se escondem nos cantos mais recônditos, o melhor é não ventilar, e deixar o inseticida agir até gastar. Ou seja, o melhor é que você não esteja em casa por bastante tempo. Ou seja, é difícil pacas.

Mas qual não é a recompensa quando você chega em casa e vê centenas de formiguinhas mortas onde parecia haver apenas algumas dezenas. Sim, eu sou realmente sádica quando se trata da morte de formigas que moram na minha casa.

Todavia, eu já entendi que não importa quanto inseticida aerosol eu possa comprar no mundo, as formigas voltarão. Confesso que no início eu achei que elas ficariam assustadas com a morte das coleguinhas e correriam para assombrar a residência de outros vizinhos menos intolerantes, mas isso só funcionou com o rota que vinha do 23B. As formigas já não entram pela porta da frente, mas elas continuam lá.

Ao mesmo tempo em que eu compreendi que precisaria usar de uma tática mais avançada, comecei a estudar a trajetória das formigas na casa. Trajetória essa, aliás, que veio se formando somente nas últimas semanas, uma vez que até então eu estava aniliquiando todas as rotas de ferormônio com a minha tática de maníaca do aerosol. Já encontrei dois caminhos. Um que vem pela varanda, meio óbvio, e outro que me deixou besta. As danadas estão se escondendo no cano do chuveiro. Não DENTRO do cano, claro, mas elas passam ali pelo ladinho e vão morar nessa coisa maravilhosa da arquitetura moderna que é o shaft de canos. Cheio de espaço pra essas sacanas rirem da minha cara enquanto eu fico seguindo com os olhos o rastro delas pelo banheiro -- sinceramente! até no banheiro!

Mas essa vida mansa das formigas no meu lar está para acabar. Ah, se está!

terça-feira, 15 de abril de 2008

dia de terapia

a l o n e
all one

não contei pra ela, mas minha próxima tatuagem vai ser assim:

=

sábado, 12 de abril de 2008

nick de sábado

kill me please

ri, né? como diria aquela música que eu adoro: you would cry too if it happen to you...
ainda bem que temos o itunes carregado e fones de ouvido que cancelam ruidos de narizes escorrendo (eca!)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

nick do dia

don't
push
me

cause
I'm
close
to
the
edge

seja bem-vindo atchim

Desde que me mudei, deixei um monte de contas e cobranças pra trás, importunando a já movimentada caixa de correio das minhas roomies (eu diria ex-roomies, mas acho que não se aplica). Até que hoje de manhã, sei lá por que, resolvi retificar essa situação. Comecei pela assinatura da Veja. Ah, sim, foi o talão de carnês de renovação da assinatura que eu vi hoje cedo na cômoda que me fez lembrar disso. Abri o carnê, procurei o telefone e liguei (dirigindo, detalhe).

0800: esta ligação está bloqueada. Ah, sim tem um número só para a Grande São Paulo, ok.

-Maxi-Telhas, bom dia.
-Oi, é do atendimento ao assinante?
-Senhora, aqui é da Maxi-Telhas.
-Ah, eu devo ter discado errado, desculpe.

Conferi o número, estava certíssimo, igualzinho o impresso no carnê. Tentei o 0800 de novo. Bloqueado de novo. Tentei até o número do fax que, óbvio, resultou num sinal de fax. Dei mais uma chance para o número Veja/Maxi-Telhas, crente que era o número errado mesmo, que aqueles incompetentes que fazem aquela revista mequetrefe não conseguiam publicar um número de telefone corretamente.

- (voz feminina de máquina) Bem vindo ao atendimento ao assinante. Conheça as facilidades do auto-atendimento no site blábláblá.
-Combinado! Beijo, tchau.

Adoro não ter que falar com gente.

Agora era a vez de ligar pra TIM. Consultor, confirmar informações, por favor aguarde mais um momento, mais um momento, mais um momento (já estou quase chegando no trabalho). Pronto, consegui passar o endereço certo.

-Senhora, confirmando...
-Sim, positivo (eu adoro falar "positivo"), está certinho.
-Tu-ru-ru, tu-ru-ru.

Caiu a linha. De maneira que eu não sei se a atendente era uma mal-educada mal-amada que desligou sem me dar beijo-tchau, ou se toda a operação tornou-se inválida pelo acidente móvel-telefônico. (O que me levou a pensar que talvez tenha sido também um acidente móvel-telefônico a primeira ligação ter caído na Maxi-Telhas.)

E qualquer que seja a resposta, a verdade é que eu odeio gente e principalmente odeio telemarketing. Por que vocês todos não viram sites lindos, rápidos e amigáveis?!

Ah, sim, porque sites lindos, rápidos e amigáveis são geridos por gentes. Como os imbecis da Fnac.com que me venderam dois livros, com prazo de entrega de 14 dias úteis. 25 dias úteis depois, eles me entregaram só um e desfizeram a venda do outro -- estava esgotado, e se eu não gostasse tanto assim de fazer compra online podia ter feito que nem a Ana e esperado uns dias e comprado na loja; ela, que comprou depois, já está quase acabando a maldita história que acabou de sair da minha vida quando a Fnac disse que não vai mais me vender essa merda.

Eu odeio empresas.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

noites hogwartianas

dois sonhos à la Harry Potter nesse final de semana. Harry Potter muito bem adaptado ao meu mundinho, diga-se.

no primeiro, eu vivia minha própria Ordem da Fênix, contra uma desconhecida Dolores Umbrige no colégio. mas a gente não conhecia Harry Potter, lutava contra um inimigo sem rosto (era a escola toda), e contra os colegas que desapareciam. e quando um dos desaparecidos corria risco de vida, os pingentes que carregávamos no pescoço ficavam maiores. eram pingentes em forma de caixão (mas bem bonitos, se bem me recordo).

o sonho dois foi com o Voldemort. mas o da vida real, não o da Rowling. ele era acessor de imprensa de uma banda muito foda, e muito internacional. mas continuava sendo Inominável.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

máxima da hora do almoço

"Todo corajoso tem um pouco de idiota. Mas a recíproca não é necessariamente verdadeira"

Muholland Drive

Eu morri. Daí fui pro Céu, que era mais ou menos como estar vivo, só que sem a família por perto. Aí mais alguém morreu e veio me fazer companhia, e a gente ficou sentindo saudade dos que estavam vivos, mas pelo menos não estávamos sozinhas. Então mandaram a gente ir para uma missão no mundo dos vivos, mas só depois que a gente passasse pelas provações. As tais provas não vieram -- acho que meu sonho não soube me contar o que eu tinha feito de certo e errado nessa vida, mas suponho que ter parado de fumar foi um grande acerto, então, mesmo que com média 7, eu calculei que ia passar nessa prova -- mas a gente foi para a missão mesmo assim. E aí, no mundo dos vivos, eu podia falar com as pessoas normalmente, porque eu estava em missão. Se eu não estivesse em missão, seria só um fantasma. O que era a missão? Convencer os moribundos de querer ir pro Céu, senão o Inferno mesmo seria o destino deles. Não sei qual foi o resultado da missão.

Ah, entrei nos arquivos da missão. Era um documento de word, com nomes escritos. Fui dando zoom out pra ver a extensão da coisa. Out, out, out, out, out, out, out. O desenho final era o mapa mundi. A missão era o mundo todo.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

máxima do dia seguinte

"Não há bom humor persistente que um bom dentista não possa destruir"

E olha que eu nem liguei pra chuva.

Mas o café árabe depois do almoço recuperou meus ânimos. Que nem chocolate para quem foi atacado por um dementador.
:)

terça-feira, 1 de abril de 2008

máximas do dia

até o início da tarde:

"não há nada que um bom terapeuta ou um bom dermatologista não possam resolver"

depois de muito depois do começo da noite

"trabalho em excesso é sinônimo imediato de dor de cabeça crônica e, portanto, de infelicidade"


depois de mudar tão radicalmente de posição, difícil ficar no lugar e não fazer nada a respeito. mas agora... fazer o que? todos os meus planos anteriores são de médio prazo. outubro, janeiro... 2010. e olha que antes disso o cenário era bem pior: a busca inglória pela vocação nata, pela profissão certa, mas pelos motivos errados.

hoje eu sei algumas coisas: hora extra, não; autonomia e clareza, sim; operacional, não; estratégia e implantação, sim; pequenas, não; médias, depende; grandes, bring it on. salário: é difícil voltar atrás... talvez eu tenha que sofrer um pouco mais.

quem diria? eu entrei na faculdade de jornalismo porque gostava de escrever. eu larguei o jornalismo porque gostava SÓ de escrever (é, eu menti na minha redação do CA então). no "mundo real" eu descobri que gosto de tabalhar, que é possível ser feliz trabalhando, e desenhei o meu emprego ideal: funções e relações claras de trabalho, horas sensatas, salário alto, empresa estável e com visão para a inovação.

agora vou para o google procurar: workshop + literatura + ficção. deve ser mais fácil assim.

terça-feira, 25 de março de 2008

putaria organizada... em tags.

http://suceco.blogspot.com/

o blgo que mal nasceu e já é um suceço!

em breve também no orkut, aguardem.

sexta-feira, 14 de março de 2008

365 palavras: 0

ok, a gente já entendeu que essa história de postar 1 palavra por dia não deu certo (é muito compromisso para uma jovem só e cheia de crises como eu). a não ser que a gente pudesse inventar um ano de 3650 dias. sem contar que devia ser 366 graças à bissextualidade desse ano de 2008.

maas, como as palavras são muito legais, eis mais uma. (depois eu apago os vestígios de compromisso dessa malsucedida proposta). enquanto isso:

paulatino

Acepções
adjetivo
1    realizado em etapas
Ex.: processo p. de construção
2    feito devagar
Ex.: reaprendizagem p., depois da doença

(até 5 minutos atrás eu jurava que paulatino era alguma coisa muito mais parecida com "insistente" ou "incansável". gostei de aprender essa)



quinta-feira, 6 de março de 2008

365 palavras: 6 (eu sou meu próprio houaiss)

ongoing

Acepções

1. processo contínuo
2. expressão usada para mascarar problema conhecido como "falta de processo"


pura e simples.
:P

quarta-feira, 5 de março de 2008

365 palavras: 5 (chute errado)

saturar

Acepções
verbo
transitivo direto e pronominal
1 aplacar a fome, a sede; fartar(-se), encher(-se), saciar(-se)
Ex.:
transitivo direto e bitransitivo
2 encher inteiramente; impregnar, penetrar
Ex.:
transitivo direto e pronominal
3 incomodar, chegar aos limites da resistência ou tolerância; enfastiar
Ex.:
transitivo direto
4 Rubrica: química.
produzir (composto, substância etc.) através de ligações simples, com a maior quantidade possível de uma solução sobre outra

(achei que vinha da química, por derivação. errei. mas aí: então gordura saturada é gordura saciada?)

terça-feira, 4 de março de 2008

Gabeira para prefeito

Será idealista ou ingênuo?

Eu prefiro o idealismo, mas ando meio cética...

Pedro Doria conta o caso.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Letter from Jerusalem: The Apostate: Reporting & Essays: The New Yorker

Quando um homem, ainda que judeu, ainda que israelense, ainda que ortodoxo, critica a postura "o-holocausto-é-nosso" isralense, ele é chamado de anti-semita. Se ele diz que o bombardeio da Faixa de Gaza cria ainda mais insanos homens-bomba, ele é chamado de louco. A gente concorda: o discurso de Avrum Burg dá algumas escorregadas, mas isso não quer dizer que um ponto ou outro sejam simplesmente insensatos ou anti-semitas. Até que, na última linha da sexta página, alguém concorda:

Letter from Jerusalem: The Apostate: Reporting & Essays: The New Yorker: "Avrum Burg might not express the need to change in the most effective way, but at least he has the courage to insist on it"

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

365 palavras: 4 (momento Chico Buarque)

parangolé

Acepções
substantivo masculino
Regionalismo: Rio de Janeiro. Uso: informal.
1    conversa sem pé nem cabeça, desconchavada
2    conversa desinteressante, conversa que não leva a nada
3    conversa fiada; lábia
4    comportamento desonesto para ludibriar alguém; malandragem, astúcia, esperteza
Ex.: um cara cheio de p.


pra quem não sabe de onde veio:

A Volta do Malandro

Chico Buarque

Eis o malandro na praça outra vez
Caminhando na ponta dos pés
Como quem pisa nos corações
Que rolaram nos cabarés

Entre deusas e bofetões
Entre dados e coronéis
Entre parangolés e patrões
O malandro anda assim de viés

Deixa balançar a maré
E a poeira assentar no chão
Deixa a praça virar um salão
Que o malandro é o barão da ralé

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

365 palavras: 3

assaz

Acepções

advérbio
Uso: formal.
1 suficientemente, bastante
Ex.: foi escolhido por ser a. astuto e industrioso para tal missão
2 em alto grau; muito
Ex.: os prejuízos deixaram-no a. preocupado

e a essa altura já deu pra entender que pontualidade não é o nosso forte. hum.

365 palavras: 2

hirsuto

Acepções
adjetivo
1 provido de pêlos ou cabelos longos, duros e grossos; cerdoso
2 em desalinho, com aspecto mal-cuidado (diz-se de pêlo ou cabelo); espetado, eriçado, arrepiado, hirto
Ex.: barba h.
3 Derivação: sentido figurado.
sem afabilidade para tratar as pessoas; hirto, áspero, intratável
Ex.: um homem de gênio h., que mal cumprimenta as pessoas
4 Rubrica: morfologia botânica.
revestido de pêlos longos, ásperos e flexíveis (diz-se de qualquer estrutura ou órgão, esp. de folha)
5 Rubrica: morfologia zoológica.
coberto de penas piliformes (diz-se de ave)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

365 palavras: 1

truísmo

Acepções
■ substantivo masculino
1    verdade incontestável ou evidente por si mesma
1.1    coisa tão óbvia que não precisa ser mencionada; banalidade, obviedade

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

a cura para acne

aqui.

mas tem que ler o post e os comentários.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

food for thought

você é repreendido. quase publicamente, mas isso não interfere muito. a reprimenda vem também na forma de pseudo-análise-barra-sugestão. "acho que vocês deveriam ter trabalhado mais juntos". fica claro para todos que a responsabilidade pelo insucesso é sua.

para todos, menos para você.

nem o corpo não sente a responsabilidade. não há susto, adrenalina, frio na barriga.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

retratação

eu nunca mais acredito quando uma embalagem disser "pimentas suaves".

até as unhas sofreram!...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

será o otimismo perigoso?

Folha Online - Blogs - Josias de Souza: "Se a coisa continuar nesse ritmo -governantes governando, oposição se opondo, repórteres reportando...- o Brasil corre um sério risco: pode acabar virando uma democracia de verdade."

não sei, mas continuo gostando do Josias
:)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

da violência no trânsito

Eu me encolho toda vez que ouço ou leio em algum lugar, alguma reportagem, dizendo que a violência no trânsito causou muitas vítimas. Imagino homenzalhões descontrolados descendo de seus carros e avançando contra a ingenuidade e desproteção da vítima, gangues de carecas saqueando carros inocentes, policiais e traficantes trocando tiros entre os motoristas. Não é o caso. Acidentes de trânsito causam vítimas sim; são fatalidades lamentáveis. Mas toda vez que alguém enganosamente resume a situação do trânsito com a expressão "violência", pensa-se em maldade, crueldade, loucura. Pensa-se no inexplicável que nos deixa boquiabertos ante um assassinato, um estupro, uma agressão verbal que seja: a intenção. Pior: cria-se uma imagem de injustiça e repugnância, como se o trânsito violento fosse um vilão à solta.

violência
IMPRIMIR
{verbete}
Datação
sXIV cf. FichIVPM

Acepções
substantivo feminino
1    qualidade do que é violento
Ex.: a v. da guerra
2    ação ou efeito de violentar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato violento, crueldade, força
Ex.: <sem lei, a polícia pratica violências contra o indivíduo> <o gigante derrubou a porta com sua v.>
3    exercício injusto ou discricionário, ger. ilegal, de força ou de poder
Ex.: v. de um golpe de Estado
3.1    cerceamento da justiça e do direito; coação, opressão, tirania
Ex.: viver num regime de v.
4    força súbita que se faz sentir com intensidade; fúria, veemência
Ex.: <a v. de um furacão> <uma v. de sentimentos> <a v. de sua linguagem>
5    dano causado por uma distorção ou alteração não autorizada
Ex.: v. da censura pouco esclarecida
6    o gênio irascível de quem se encoleriza facilmente, e o demonstra com palavras e/ou ações
Ex.: temia a v. com que o avô recebia tais notícias



A violência me parece tão intencional quanto incompreensível; precisamente duas coisas que não podemos dizer do lamentável estado do trânsito no Brasil -- e aqui falo tanto de estradas, quanto de automóveis, condutores e fiscais.

Desnecessário explicar a falta da intenção, mas para constar: as vítimas do trânsito são ocasionadas por acidentes de trânsito. Acidental é o oposto de intencional. O que não quer dizer que não hajam circunstâncias, tendências e fatores provocadores, que tornam os acidentes menos eventuais e mais propícios (e ainda assim não intencionais). E é justamente essa parte que me constrange profundamente quando algum jornalista chama o trânsito brasileiro de violento: a violência beira o irracional, e a situação brasileira não. Sobram motivos, desde a má condição das estradas, à má educação dos motoristas, à permissividade (leia-se propensão ao suborno) das autoridades e frouxidão da legislação. Não há um senso de justiça por parte alguma. Mas apesar de constrangedoramente embaraçado, esse cenário me parece longe de ser inexplicável, e muito menos incorrigível.

top cinco -- livros que eu nunca li

5. Ulisses, James Joyce
4. Don Quijote de la Mancha, Miguel de Cervantes
3. Budapeste, Francisco Buarque de Holanda
2. Memorial do Convento, José Saramago
1. O Jogo da Amarelinha, Julio Cortázar

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Not A Word

Se eu tivesse saco de acompanhar os emails/horóscopo do Personare, provavelmente descobria que mminha conjunção astral está propícia para a organização (pelo bem da casa nova!), para o descanso, amigos e boas leituras. Mas nada de produção. Nem profissional, nem pessoal.

Veja o carnaval. Profícuo de muitas maneiras. Mas não tem servido pra juntar letrinhas com letrinhas. Talvez porque não haja nada para entender, ou por uma precaução extra, para não encontrar nem defeito nem solução. Para não profanar. Nem diluir.

Então, aí está o carnaval. "Somos". Pedro ficou inesperadamente sábio.

E é assim que eu vou me despedir da terapia.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

carnaval, carnaval... eu odeio o carnaval...

mentira. é preciso muita força de vontade para odiar as coisas, e ultimamente têm me faltado tantas forças que estou concentrando meu ódio numa só questão. mas o carnaval, assim como os outros assuntos que me têm roubado os ânimos, cansa.

é a sexta-feira anterior e as pessoas parecem elétricas. quem não tem um programa parece desesperado. quem tem, também. ninguém vê a hora de encerrar o expediente e pegar a estrada. e, muitas vezes, o expediente acaba mais cedo porque niguém mais faz mais nada antes que o carnaval passe. e até lá, ficamos todos sonhando acordados com os dias de esbórnia e alegria que seguirão. e este é o motivo cansante número um: é obrigatório se divertir no carnaval.

a diversão carnavalesca é uma obrigação de todo e cada cidadão brasileiro. e é por isso que às vezes o carnaval começa no almoço da sexta-feira, quando os privilegiados põem em prática seus privilégios e lançam seus veículos mais cedo à estrada. a tensão se eleva. em algumas horas as hordas não privilegiadas farão o mesmo, e as precárias autopistas brasileiras serão inundadas com mais números e estatísticas fúnebres. "vão com cuidado". e este é o motivo cansante número dois: o carnaval e sua diversão obrigatória para todos os cidadãos são um perigo.

mas o perigo, na verdade, é só um dos elementos que compõem o carnaval, como o samba, a mulata, o trânsito, a esbórina e a alegria. e como a expectativa. há semanas a mídia preparou vinhetas, programas e estruturas para cobrir o maior show da terra. e há já alguns dias, os bons cidadãos brasileiros não pensam em outra coisa. e não fazem outra coisa que não pensar no carnaval, de maneira que tudo pode esperar o ano começar depois da quarta-feira de cinzas. o carnaval é o ano novo brasileiro, e esse é o motivo cansante número três.

de maneira que, com as pálpebras superiores quase coladas nas inferiores, eu não vejo a hora de encurtar o expediente, enfrentar o trânsito da estrada, cair na esbórnia e deixar o ano novo para depois. hm, acho que não é o carnaval que eu odeio...

i do

a primeira noite no quarto novo foi de não caber em sim. de novo, a atmosfera mudou, o ar que nos envolvia ganhou novas propriedades: um novo cheiro, com outra temperatura, alguma densidade entre o leve inexistente e o seguro palpável. e, principalmente, uma invisível promessa.

meu objetivo era que tudo ganhasse ares de lar antes que as palavras precisassem ser ditas. achei que demoraria meses. mas bastou o sofá se encontrar com a parede, com a cômoda, com a estante e os livros, a mesa e a cadeira. o lar estava lá, envolta das caixas e sacolas. tão perfeito e espontâneo quanto todo o resto.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

e a solução foi

se o medo é da solidão, é estar só que precisamos
 
(mudou meu conceito sobre homeopatia)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

diz que o diabo mora nos detalhes

E olha que eu já discordei muitas vezes e em muitos aspectos da pessoa que costumava repetir essa frase. Mas essas palavrinhas aí têm mostrado nos últimos dias um poder de atração umas sobre as outras que é impressionante.

Detalhes dão dor nas costas.

E se você decide deixar o carro no estacionamento, pegar um táxi e sair em paz, 25 minutos antes do fim do rodízio, antes que você possa respirar fundo e saborear a liberdade corre o risco de ouvir o taxista sentenciar:

"Não pode ficar na frente de gente louca.
- tem que deixar ir embora"

sábado, 12 de janeiro de 2008

e o que seguiu:

10 das 10 faixas mais ouvidas essa semana no ranking Last.fm pertencem a:

Radiohead.

Congrats, mate! Difícil encontrar uma unanimidade, mesmo que temporária, no mundo da música.

férias


1979 era assim
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e tenho dito.

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[Kazabian] Simplesmente não consigo me lembrar quando foi a última vez que eu passei tanto tempo sozinha. Eu nem sabia, mas senti falta dessa sensação. Quer dizer, agora assim me parece. Quando saí do trabalho, há umas quatro horas, sem algum plano para aproveitar etilicamente a noite de sexta feira [David Gahan] -- veja bem, é uma questão de aproveitar mesmo o tempo livre sem manhãs seguintes de trabalho --a sensação foi de vazio. Algumas ligações telefônicas depois e o cenário permaneceu. Só aí que eu me lembrei das duas revistas que comprei essa semana, uma Elle pra ver, uma Rolling Stone pra ler. E só então a idéia de ir para casa me pareceu uma boa.

Foi uma ótima. Ainda não troquei de roupa [Modest Mouse -- Missed The Boat], passei esse tempo só atualizando a vida online, minimamente; Quando as [essa música me lembra David Gray] tarefas mais prazeirosas terminaram [não lembra mais; tenho que baixar essa], abri uma cerveja e liguei a televisão. Não naquele familiar desespero da madrugada quando, nos confins da Granja Viana, a televisão era [eu adoro Modest Mouse!] a última esperança da madrugada e a falta de algum programa decente [Kaiser Chiefs -- The Angry Mob] no cabo eram sinônimo de insônia e todos os sentimentos do kit. Não. Sem tv a cabo. Sem Granja Viana. Escrevendo em voz alta, que compete com o clipe na Mtv (que uma hora ou outra acaba vencendo a briga e diminuindo consideravelmente a velocidade com que escrevo essas linhas), não me parece uma noite desafiadora, apesar de eu já ter considerado uma vez ou duas a possível vontade de [taí um clipe foda] acordar cedo amanhã. Não venceu, apesar de tampouco querer dormir quando o sol já estiver alto [CSS], [CSS é hipnótico, não consigo mais escrever, só dançar com os dedos], veja bem, isso é legal. É verão, tenho algumas cervejas preciosamente guardadas na geladeira, Mtv de madrugada é minha amiga (durante o dia não), e o blog sentia a minha falta.

E a verdade é que eu não estou sozinha [caralho: Daft Punk -- Harder, Better, Faster, Stronger]. E isso faz toda a diferença. Faz a noite parecer mais longa, os dias mais abafados e o tempo mais demorado [clipe = show; não vale um décimo do ao vivo]. E tudo bem. [LCD Sound System -- Daft Punk is Playing in my house]

Digo mais: tudo bem a briga de hoje pelo messenger essa manhã; tudo bem que eu me calei; tudo bem que o trabalho não é o dos sonhos; tudo bem que o salário não é o maior; tudo bem que eu odeio mudanças e elas estão prestes a acontecer [Morrisey -- The More You Ignore Me, The Closer I Get]. "Tudo bem" me lembra a propaganda do cara que não era exigente mas já podia ser. Mas veja bem, não é isso.

É que é verão, há música, temos cerveja, eu me tenho e, principalmente, tenho você.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Pirataria autorizada

"Caros Amigos,

Depois de 5 anos de filmagens em 7 paises, 1 ano viajando festivais está na hora do nosso querido longa metragem "O Livro Multicolorido de Karnak" ser assistido por todos, já que a luta pelo lançamento em DVD e nos cinemas é ardua. Por isso resolvemos lançar o filme de uma maneira onde todo mundo sai ganhando, ou seja, ONLINE e TOTALMENTE DE GRAÇA. Assim o filme é visto por todos vocês e eu fico muito feliz de ter o filme passando para as pessoas que realmente importam, VOCÊS!

Espero que a espera tenha valido a pena!

Divirtam-se!

Marcel Izidoro"