Quase morreu na semana anterior. Depois achou que estava perdendo a razão, que aquela raiz lógica ora tão frondosa que a ligava à Terra virava agora quase um fluido, que se esticava e afinava constantemente. Foi pro hospital já sabendo que não encontraria uma resposta. O que ouviu foi uma pronunciação seca e desinteressada. "Não se pode ter dor de cabeça todos os dias, menina".
Depois veio a calmaria. Três dias de tranqüilidade foram o suficiente para que pudesse ver o sol brilhando de novo.
Até que não mais. Era verdade, estava vivendo em bases semanais. A cada 7 dias a roleta girava e ela amava, odiava ou temia o mundo de um jeito diferente. Era uma planta grande num vaso pequeno? Não exatamente.
Mas era diametralmente fora de lugar.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
fúria
Postado por s. às 19:51
Marcadores: dor de cabeça, mal-humor, memória
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