(que acabou de chegar)
PASSAGEM DAS HORAS
Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
(...)
Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa.
3 comentários:
mto bom!
Os poemas do Fernando Pessoa já renderam muitos comentários... Agora, o do genocídio das formigas é excelente.... eu odeio formigas e baratas, que sorte a nossa não vem em tanta quantidade...
beijo
Rafa
Aprendi muito
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